Metodologia
BRINCAR NÃO É UM PASSATEMPO, É UMA FORMA DE PÔR EM PRÁTICA O PENSAMENTO
Na “Alice no País das Árvores" acreditamos na aprendizagem comunitária em que adulto e criança podem ser parceiros na construção de conhecimento.
Nas diferentes atividades e programas disponíveis, será privilegiado o tempo e exploração livre de materiais e ferramentas, que permitirão à criança conhecer-se, formar os seus interesses e curiosidades. É com base na observação das crianças, que o adulto referente "apimenta" a atividade, mantendo sempre como principal objetivo a motivação, curiosidade e a autonomia das crianças. Assim, iremos proporcionar aprendizagens nas diversas áreas de conteúdo, dando uma maior relevância ao respeito e valorização pelo ambiente natural e social e à educação ambiental. Todas estas aprendizagens diversificadas têm os seus alicerces no reconhecimento do BRINCAR como uma atividade natural da iniciativa da criança.
Vemos, assim, o brincar como uma linguagem que visa uma aprendizagem holística, em que as dimensões cognitivas, sociais, culturais, físicas e emocionais se entrelaçam e atuam em conjunto no desenvolvimento da criança.
Inspirações
Forest School
Metodologia que se baseia em sessões de aprendizagem na natureza focadas na individualidade da criança e na importância do brincar, inspirando uma conexão profunda e significativa com o mundo e uma compreensão de como a criança se encaixa nele.
João dos Santos
Defendeu a importância da liberdade e da criatividade no desenvolvimento da criança, a qual apenas se realiza vivendo e experienciando, com saúde, num contexto ambiental e sociocultural favorável, sendo apoiada pelo adulto no seu desenvolvimento.
Reggio Emilia
Filosofia educativa que defende a criança como um ser dotado de um imensurável potencial de desenvolvimento, com direitos, em constante aprendizagem na relação consigo mesma e com o outro.
Maria Montessori
Pedagogia na qual existe uma profunda confiança nas potencialidades inatas da criança.
Ela é, sim, capaz de desenvolver-se a si mesma, desde que o adulto que a acompanha tenha a capacidade de promover a sua autonomia.